O
menino Walter, hoje um belo jovem, filho de nosso caro confrade João Pereira
Lopes, ferira a perna direita com um arame
farpado. Nada contara a seus pais. E o machucado agravara-se com ameaça de
infecção gangrenosa.
João
e Glorinha levaram-no ao medico, que considerou gravíssimo o caso,
recomendou-lhes que, além de sua assistência apelassem para o Alto, pois, temia
algo desolador...
E
foram buscar Mãe Ritinha, que era avó do Walter, sogra do João e mãe de
Glorinha.
Mãe
Ritinha sentiu a situação. Em prece sentida, apelou para o Espírito Amigo de
Bezerra de Menezes, que a Virgem Santíssima permitisse operasse ele seu neto.
Bezerra veio por Mãe Ritinha.
Pediu
a todos concentração e fé no Amor de Maria Santíssima. Deu um passe ao doente e
ficou longo tempo a prensar-lhe a ferida. Daí a instante, sob surpresa dos
presentes, um bisturi invisível censurava a ferida tirando-lhe os elementos
infecciosos...
Bezerra partiu, recomendando repouso para o doente e que todos
orassem e confiassem na Misericórdia do Amor da Mãe Santíssima. Lágrimas de
emoção e alegrias caíam dos olhos de todos.
A
graça recebida comovia e surpreendia, alegrava e fazia chorar.
O
doente passou bem à noite. O medico o visitou e surpreendera-se com suas
melhoras.
Soube
do acontecido e também jubilara, visto que era um crente das verdades
espíritas.
Dias
depois, as melhoras se acentuaram. A ferida foi fechando e a cicatriz,
revelando uma operação invisível, uma graça vinda do Alto, por misericórdia da
Virgem, através do vero Servidor, Bezerra de Menezes, ficou, opulentando, na
perna direita do Walter, o poder da fé, o testemunho da mediunidade gloriosa e
da abnegação de Mãe Ritinha.