quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Contos Espíritas

Amigos leitores, hoje, iniciaremos uma nova fase 
de um novo ano e para isto, começaremos o ano com Contos Espíritas.
Espero que gostem e comentem.


Um Lindo Conto

Elza, Edu e a Eutanásia...


Elza, com o coração opresso pela piedade, olhava seu filho Edu estendido no leito. Ele se contorcia. Padecia de desequilíbrio mental e atrofiamento dos membros. Em algumas ocasiões, ele se desesperava e parecia ver alguém invisível ameaçando-o. Permanecia assustado durante algum tempo e depois, com a presença de Elza, se acalmava.
Ela e questionava: se a eutanásia fosse permitida, não seria melhor para meu filho? Tal dúvida perseguia-a, pois ela não possuía conhecimento profundo sobre vidas anteriores, apesar de já ter ouvido algumas considerações sobre o assunto.
Resolveu procurar ajuda num centro espírita. O orientador se propôs a levar o nome do jovem em reuniões de desobsessão, ao mesmo tempo em que orientou Elza sobre vidas passadas.
         Na segunda reunião, ao ser pronunciado o nome de Edu, manifestou-se através de uma das médiuns, uma entidade revoltada, que assim se exprimiu: consumarei minha vingança! Disse chamar-se João Paulo. E explicou com detalhes o que Edu havia feito em outra vida. 
         Na verdade, em vida anterior, Edu, juntamente com um comparsa, assassinou João Paulo, que lhe roubara a esposa.
         Na vida atual Edu se redimia do ato praticado, passando pela difícil provação.
         Elza foi conscientizada pelo orientador espírita.
Retornou ao lar, dizendo para si mesma: filho, cuidarei para que tenha vida longa! Jamais voltarei a me questionar sobre eutanásia.
         Posteriormente, estudou com afinco o tema reencarnação. Aceitou a debilidade de Edu como providencial. Conversava com ele carinhosamente e tinha a impressão que, de certa maneira, Edu a compreendia.
         Dois anos após o desencarne de Edu, que viveu até os trinta e seis anos, Elza, vitimada por um enfarte, também desencarnou. Ao adentrar a Pátria Celeste, reencontrou Edu, agora sem nenhuma deformidade,completamente normal.
         Hoje, mãe e filho trabalham felizes e incansavelmente para a efetivação de um reino amor e bondade, perdão e equilíbrio.
         Salve!

Erasto   Psicografia: Maria Nilceia