sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Construa com Sabedoria



Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.

Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.

Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.



A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.



O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.

Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.



Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.

Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.

E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:

"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".



O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!

Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.



O mesmo acontece conosco.

Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo

menos  que o melhor possível na construção.

Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.



Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.

Mas não podemos voltar atrás.



Você é o carpinteiro.

Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.

Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".

Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.



Construa com Sabedoria!

Pr. Valtair Freitas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Lição do Jardineiro


Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.



Chegando em casa, o executivo viu que era um garoto de apenas quinze ou dezesseis anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.



Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.



O garoto ligou para uma mulher e perguntou:



A senhora está precisando de um jardineiro?



Não. Eu já tenho um, foi a resposta.



Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.



Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso.



O garoto insistiu: Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.



O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.



Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.



Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa.



Numa última tentativa, o menino arriscou: O meu preço é um dos melhores.



Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.



Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro:



Meu rapaz, você perdeu um cliente.



Claro que não, foi a resposta rápida. Eu sou o jardineiro dela. Fiz isso apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.



Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa desse jardineiro?



E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?



Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?



Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?



Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza?



E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?



O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.



A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

Redação do Momento Espírita